Manuel Braulinio de Quadros, O Negrote!


Letra: 

“Negrote! Quem manda hoje, é a cobra ou o veneno?”

Gente boa gente fina que nasceu cá na Palmeira

Se ajustou de peão das “casa” na Estância Taquareira

Porém sua triste sina eram finais-de-semana

Se entregava sem medida à “marvada cangibrina”

Se entregava sem medida à “marvada cangibrina”

 

Manda a cobra ou o veneno?

Quem será que vai manda?

No folclore da Palmeira muita gente a “pergunta”

A certeza da resposta só o Negrote pode dá

A certeza da resposta só o Negrote pode dá

 

             

Seu mundo era um luzeiro de fatos e virações

Encantos e assombrações povoavam sua mente

Com a cobra no comando o serviço ia mermando

E a indiada ia se enleando nos deveres da fazenda

Mas nos finais-de-semana o veneno renascia

E comandava a folia nos bolichos de campanha

E comandava a folia nos bolichos de campanha

 

Estribilho

 

Certa feita o Negrote acordou uma empreitada

De tomar conta dum rancho e cuidar duma leitoada

“Quinze “dia”?” é muito tempo eu não sou de me “entrega”

Tenho uma brasa na garganta que não para de “queima”

“Quinze “dia”!” é muito tempo o veneno vai “manda”

No bolicho “Antonha Torta” a brasa vou “apaga”

No bolicho “Antonha Torta” a brasa vou “apaga”

 

Estribilho

 

Personagens da Palmeira que poucos sabem quem são

Figuras que escreveram a história deste chão

Suas lendas são lembradas no fogo de algum galpão

E mais tarde são cantadas no Carijo da Canção

E mais tarde são cantadas no Carijo da Canção.

 

Estribilho

 

                          “Hoje é o veneno “minino”!”

Por favor, aguarde enquanto o processo é concluído...